Teoria Agostiniana da Beleza
"A Beleza de qualquer objeto material está na harmonia das partes, unida a certa suavidade de cor".
Santo Agostinho não faz referência à grandeza e à proporção.
“A Beleza é o esplendor da harmonia, e a unidade é a forma de toda a beleza” por Jacques Maritain.
O Mal e o Feio nas Obras de Arte
Santo Agostinho partiu de suas reflexões sobre o Mal e o Feio no próprio mundo e na vida, no universo.
O Feio entra pela primeira vez como legítimo no campo estético, admitindo como fator de valorização do Belo, e ambos aptos a fornecer assunto para criação da Beleza.
Teoria Tomista da Beleza
O pensamento estético de Tomás de Aquino é realista e objetivista: é uma busca da essência da Beleza no objeto, seja este pertencente ao universo da Arte ou da Natureza.
Beleza é aquilo que agrada à visão.
Segundo Jacques Maritain “Beleza é aquilo que, pelo simples fato de ser captado numa intuição deleita”
Visão Objetivista da Beleza na Teoria Tomista
Segundo Jacques Maritain “Para a Beleza, três coisas se requerem. Primeiro, integridade ou perfeição, porque o que não tem integridade é feio. Depois a devida proporção, ou harmonia. E por fim a claridade, pelo que se acham belas as coisas que tem cor nítida”.
“Integridade, porque a inteligência ama o ser; harmonia, porque a inteligência ama a ordem e a unidade; finalidade, e, sobretudo, brilho, ou claridade, porque a inteligência ama a luz e a integridade”
Entendimento Não-acadêmico da Beleza
A integridade, a harmonia e a claridade a que São Tomás se refere devem ser entendidas na obra de arte, no seu universo particular.
A Fruição da Beleza
Segundo Jacques Maritain, a fruição da Beleza procura mostrar que ao mesmo tempo intelectual - como diziam os escolásticos – e dependente da imaginação, da apreensão intuitiva do sensível, como Kant e Bérgson tinha acentuado. Quer dizer: na relação do contemplador com o objeto estético, a forma é a radiação secreta e íntima das coisas enquanto se entrega à intuição, à imaginação e à contemplação.